Na última quinta-feira (28/11) o Facebook anunciou algo que já vinha sendo especulado há algum tempo: a empresa que controla todos os produtos do grupo passará a se chamar Meta.
O novo nome substitui a marca Facebook Inc., até então controladora de outras como Instagram e Whatsapp, além do próprio Facebook.
A mudança se deu em meio às recentes turbulências vividas pela companhia criada por Mark Zuckerberg, que fez o anúncio afirmando que a empresa será uma das responsáveis pelo futuro da internet.
Zuckerberg tem falado sobre o Metaverso há alguns meses e já anunciou investimentos bilionários e a contratação de 10.000 trabalhadores na Europa para implementar este plano.
“A Meta desenvolve tecnologias que ajudam as pessoas a se conectar, encontrar comunidades e desenvolver negócios. Quando o Facebook foi lançado em 2004, mudou a maneira como as pessoas se conectam. Aplicativos como Messenger, Instagram e WhatsApp capacitaram bilhões em todo o mundo. Agora, Meta está indo além das telas 2D em direção a experiências imersivas como realidade aumentada e virtual para ajudar a construir a próxima evolução em tecnologia social.”, diz o comunicado em sua página oficial.
No entanto, os críticos do Facebook comentaram que a mudança de nome é uma manobra de distração, enquanto a gigante da tecnologia é atingida por escândalos e reclamações sobre fake news, privacidade dos dados do usuário e práticas desleais de concorrência.
Por trás da mudança de nome
Se oficialmente a justificativa é um reposicionamento estratégico visando novas tecnologias, há muito mais além disso em torno deste episódio.
A mudança de nome ocorre justamente em meio ao vazamento de uma série de documentos internos da empresa, um caso que ficou conhecido como “Facebook Papers”.
Dada a gravidade das acusações que envolvem o Facebook e sua holding, uma desassociação do nome atual dos demais produtos pode ajudar significativamente em uma melhora da imagem destes e da empresa como um todo.
Em 2016 o site Business Insider realizou um comparativo do volume de buscas entre os termos Google e Alphabet, que pode nos ajudar a entender melhor os motivos da mudança.
Para quem não se lembra, Alphabet é a empresa que controla todos os produtos da antiga Google.
Porém, o número de pesquisas acerca do termo é ridiculamente baixo. Dessa forma, é benéfico para a companhia que notícias sobre parcerias com o Exército Americano e pesquisas controversas acabem não sendo associadas aos demais produtos da empresa.
Por isso, se há atualmente um grande número de pessoas considerando que Facebook é um nome muito tóxico para ser mantido, a mudança visa ao menos dar uma maquiada na atual realidade.
Os aplicativos Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger, além da empresa de dispositivos de realidade virtual Oculus continuarão com os mesmos nomes. Porém, agora como parte da Meta.
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