As pessoas que nasceram entre os anos de 1997 e 2012 já representam atualmente uma fatia considerável do público consumidor. Elas fazem parte do que conhecemos como Geração Z.
E, mais do que apenas ficar fazendo comparações geracionais com os Millenials, os pertencentes à Geração Z se mostram cada vez mais um público desafiador e complexo quando se trata de hábitos de consumo.
Justamente por isso, entender e se comunicar bem com essa geração é de extrema importância para as empresas daqui para frente.
Porém, se comunicar de maneira assertiva com um público tão complexo e tão bombardeado por informações vindas de todos os lados está longe de ser uma tarefa das mais fáceis.
Geração hiperconectada
Os integrantes da Geração Z são conhecidos como a primeira geração nativa digital, ou seja, aquela que sempre teve a Internet à sua disposição, sem precisar passar por um processo de ruptura para se adaptar à tecnologia.
Obviamente, isso fez com que a forma de se relacionar com o mundo fosse drasticamente diferente para o Geração Z quando comparada às anteriores.
Para eles, o mundo real e o digital não são coisas separadas, mas que se complementam.
De acordo com estudos recentes, cerca de 98% dos jovens da Geração Z estão conectados à internet.
Além disso, ficam conectados por mais tempo do que a média da população no Brasil.
Números da Kantar IBOPE Media mostram que a média de uso diário da internet da população é de 5 horas e 26 minutos. Considerando apenas os integrantes da Geração Z, esse número salta para 6 horas e 45 minutos.
A Geração Z também supera a média da população no quesito acesso através de smartphones, computadores, notebooks, smart TVs e video-games.
Redes sociais
Se a Geração Z já supera a média da população em uso da internet, os números ficam ainda maiores quando falamos em redes sociais. Definitivamente, o principal reduto dos ‘zoomers’.
O uso de redes sociais pela Geração Z é bastante significativo. Eles buscam o acesso a conteúdos de maneira bem mais rápida e ágil, com maior foco em stories e menos em feed.
Essa geração possui menos apego ao Facebook e uma preferência maior por redes onde o conteúdo se renova rapidamente, como Instagram, Twitter e TikTok.
Em todas elas, a Geração Z se faz presente em peso, superando com facilidade as demais faixas etárias.
Para as marcas, resta entender que esse público é diferente, mais questionador e menos apegado à comunicação tradicional.
Chegar aos seus ouvidos é fácil, mas não é tão simples chegar aos seus corações. Repetir tudo aquilo que deu certo até hoje pode ser um enorme tiro no pé ao tentar se aproximar da Geração Z.
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