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Youtube e Facebook disputam criadores de conteúdo

A guerra está declarada. O Facebook está decidido a entrar em uma disputa com o Youtube pelos criadores de conteúdo.

A empresa de Mark Zuckerberg tem acenado aos produtores de vídeos com a promessa de distribuir cerca de 1 bilhão de dólares para que o conteúdo destes migre do Youtube para o Facebook e para o Instagram.

Com seus 2,9 bilhões de usuários, o Facebook tenta se mostrar uma alternativa melhor para os criadores, que teriam a audiência cativa daqueles que rolam o feed infinitamente. Mas esses números ainda estão longe de encher os olhos dos youtubers.

Apesar de já conseguir toneladas de conteúdo gratuito dos usuários, Zuckerberg considera que pode atrair um conteúdo mais envolvente dessa forma. E assim bater de frente com a crescente concorrência do próprio Youtube e de outras redes, como o TikTok e o Snapchat.

Remuneração do Youtube é mais atraente

Segundo o próprio Youtube, nos últimos 3 anos a empresa repassou aos criadores de conteúdo um valor próximo dos 30 bilhões de dólares. Ou seja: a distribuição do dinheiro é muito mais generosa por lá.

Tanto o Facebook quanto o Youtube obtêm a maior parte de suas receitas através de propagandas exibidas para os usuários em seus respectivos sites e apps.

No entanto, enquanto o Youtube remunera os criadores com cerca de metade do seu faturamento, o Facebook tenta atraí-los com uma fração bem pequena dos seus lucros.

O Facebook se defende afirmando que é mais fácil para o Youtube determinar quais vídeos geraram receitas, já que seus anúncios são praticamente todos exibidos dessa forma.

Já para o Facebook a tarefa é mais difícil, já que eles possuem anúncios espalhados por todo o site, de modo que a maioria da receita não viria mesmo de criadores de conteúdo. Isso justificaria a remuneração menor, de acordo com o próprio Facebook.

Facebook pode se tornar a segunda divisão da criação de conteúdo

Dentro do Facebook há um certo consenso a respeito da divisão do dinheiro com os criadores: Mark e outros diretores não acham que eles devam receber uma porcentagem maior do faturamento, já que, caso não aceitem o valor oferecido atualmente, sempre haverá outros que se interessem.

O problema neste pensamento, obviamente, é que os maiores creators, que já ganham bem no Youtube, não terão motivos para mudar de ares.

Isso faria com que a remuneração do Facebook se tornasse atraente apenas para os criadores que não se deram muito bem no Youtube, que poderiam tentar a sorte em outra plataforma.

Ou seja: o Facebook tende a se tornar uma segunda divisão entre os criadores de conteúdo.

Isso, obviamente, não quer dizer que o conteúdo gerado seria ruim, mas a tendência seria estar sempre atrás do Youtube nesse quesito. Afinal, qualquer creator que se destacar no Facebook pode acabar migrando para o Youtube em busca de uma remuneração maior.

A concorrência, no entanto, é extremamente bem-vinda para o cenário dos criadores de conteúdo. E, claro, não podemos ignorar que o movimento do Facebook ainda é incipiente. Vamos aguardar para ver como tudo isso irá se desenrolar.

 

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