Quem acompanha a publicidade há algum tempo já deve ter notado que diversidade já deixou de ser apenas um recurso de marketing visando melhorar a imagem de uma marca perante um nicho específico e se tornou algo fundamental na estratégia de comunicação, principalmente das grandes empresas.
Afinal, já há algum tempo que se fala nas mudanças de hábitos dos consumidores, e esse é um ótimo exemplo de mudança de postura do público.
Se até algum tempo atrás a maior parte da população não se importava com temas relativos à inclusão, hoje em dia isso não é uma verdade. O consumidor atual está cada vez mais preocupado com o que defendem as marcas que ele adquire.
Isso inclui grupos minoritários ou que se encontram em algum tipo de vulnerabilidade social.
Aliás, não é incomum ver cobranças às marcas por parte dos clientes para que se posicionem a respeito dos mais diversos temas. Isso acabou sendo facilitado nos últimos anos, graças às redes sociais, que permitiram um contato mais direto com as empresas.
Diversidade é importante para os consumidores
Diversas pesquisas apontam que os consumidores esperam das marcas uma comunicação onde grupos tradicionalmente excluídos ou pouco lembrados se façam presentes.
De acordo com o Estudo Box 1824, realizado em 2019, cerca de metade dos consumidores afirma que poderia priorizar marcas que apoiem algum tipo de causa.
Já a Pesquisa Grupo Croma 2020 mostra que a diversidade precisa ir além dos posts em redes sociais.
Segundo o levantamento, 88% das pessoas com deficiência concordam que as lojas não possuem estrutura adequada para atendê-los.
Outros 70% afirmam que o atendimento de vendedores e de call centers também não são apropriados para eles.
Por isso, é sempre bom ressaltar que, apesar de muitas empresas terem em sua comunicação uma preocupação muito grande com a inclusão (o que, obviamente, é algo positivo), essa inclusão acaba não sendo colocada em prática fora das redes sociais.
Em muitos casos, isso é um descuido de algumas empresas. Porém, há um grande número de marcas que promovem apenas uma inclusão de fachada.
E, por não ser algo incomum, isso acabou gerando termos como Black Money e Pink Money. Eles costumam ser utilizados quando uma empresa diz ser inclusiva apenas com a intenção de vender, respectivamente, para os públicos negro e LGBT.
Conteúdo em Libras
Apesar de tudo, há uma preocupação genuína de diversas entidades em relação à inclusão. Prova disso é que há cada vez mais conteúdo com a opção de tradução em libras, a Língua Brasileira de Sinais.
Basta ver, por exemplo, o canal da Turma da Mônica no Youtube. Grande parte dos desenhos existentes no canal também conta com uma versão com tradução para Libras.
Além disso, há outras boas iniciativas, como a que ocorreu na partida Fortaleza x Bahia, pela Copa do Nordeste de 2021, que foi o primeiro jogo oficial do Brasil a ter uma transmissão narrada em Libras.
Tudo isso mostra que a comunicação deverá ser cada vez mais voltada para todos e menos centrada em estereótipos. Daqui para frente, quem não abraçar a inclusão certamente irá falar para um público cada vez menor.
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