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O cenário dos games no Brasil

O público brasileiro é apaixonado por jogos eletrônicos. Pelo menos, essa é uma forma de se enxergar os dados da 9ª edição da Pesquisa Game Brasil, que mostra que praticamente ¾ da população brasileira consome video-games.

Com a participação de mais de 13 mil entrevistados, o levantamento de 2022 traz um panorama dos games no Brasil. Quem joga? Em quais plataformas? Onde? Quando? Como?

Essas e outras perguntas estão disponíveis na versão gratuita do relatório, que certamente irá ajudar na tomada de decisões para quem quer falar com o público gamer, seja o casual ou o hardcore. 

Se é o seu caso, siga em frente, pois o jogo já começou.

Público 

74,5% dos entrevistados pela pesquisa afirmam jogar algum tipo de jogo eletrônico. O que representa uma alta de 2,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior. 

E, para quem acredita que video-games são “coisa de menino”, uma surpresa: 51% do público gamer no Brasil é formado por mulheres e 49% por homens.

Essa maioria feminina está relacionada com o tamanho do mercado de smartphones. De acordo com a pesquisa, esta é a principal plataforma onde elas jogam.

Em relação a idade, a maioria dos jogadores se concentra na faixa dos 20 aos 24 anos, onde estão 25,5% dos consumidores.

Outros 17,7% estão na faixa dos 16 aos 19 anos, seguidos por 13,6% entre os 25 e os 29. E apenas 6,5% dos jogadores estão acima dos 50 anos.

Já nas classes sociais, temos a maior parte do público gamer na classe B2, com 24,1% dos jogadores.

A classe C1 concentra 21,6% dos gamers, enquanto 17% estão na classe C2. 13,5% figuram na classe A, enquanto 11,6% estão nas classes D e E.

Plataformas

O smartphone é o principal meio de acesso a jogos eletrônicos para o público feminino, que respondem por 60,4% desse mercado, enquanto os homens somam 39,6%.

O jogo vira quando se trata de jogos em consoles. Nesse caso, os homens lideram com 63,9%, contra 36,1% das mulheres.

Em jogos de computador, novamente vantagem masculina: 58,9% dos jogadores são homens e 41,1% são mulheres.

Jogos no período de isolamento social

A pandemia da COVID-19 foi um duro golpe nas relações sociais. As restrições de movimentação fizeram com que os jogos se tornassem uma alternativa de lazer ainda mais importante para quem já tinha o costume de jogar. 

De acordo com o relatório, a maioria das pessoas jogou mais durante o período de isolamento. Além disso, também gastaram mais dinheiro, tanto com jogos quanto com equipamentos.

Outro dado interessante trata do crescimento do consumo de conteúdo a respeito de jogos, como lives e vídeos explicativos. As jogatinas online com amigos também tiveram crescimento no período.

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