Pegar senha para pagar um boleto. Preencher um envelope de depósito. Sacar dinheiro “na boca do caixa”. Passar o cartão para abrir a porta da agência. Esperar na fila para usar o caixa eletrônico. Se estressar com porta giratória. Tirar um extrato. Pagar taxas absurdas.
Se você nunca fez nada disso, é sinal de que você é uma pessoa bem jovem. Porém, quem se lembra de ter feito cada uma dessas coisas, dificilmente sente alguma saudade delas.
Afinal, tudo isso era extremamente comum até alguns anos atrás. Porém, com o avanço da tecnologia, nossa relação com os serviços bancários vem mudando bastante, ao ponto de tudo que está no início deste artigo parecer um distante filme de terror para alguns.
E grande parte dessa mudança se deve às fintechs.
O que são as fintechs
O termo fintech surgiu da combinação das palavras financial (financeiro) e technology (tecnologia). Ou seja: trata-se de empresas especializadas em tecnologia financeira.
Geralmente, essas empresas são startups que desenvolvem algum tipo de solução financeira inovadora, cujo maior diferencial em relação às soluções já existentes no mercado é o uso de tecnologia.
Dessa forma, as fintechs conseguem colocar no mercado novos produtos com custos mais baixos do que os bancos tradicionais, já que possuem equipes mais enxutas e processos automatizados, que também auxiliam no barateamento da operação.
É justamente por isso que fintechs com atuação bancária conseguem disponibilizar aos seus clientes contas-corrente sem taxas, cartões de crédito sem anuidade e diversos outros serviços sem cobranças.
Tudo isso sem precisar dispor de milhares de agências e funcionários. Afinal, a principal característica das fintechs é ter praticamente 100% dos seus serviços realizados através de sites e aplicativos em smartphones.
São poucas as situações em que isso não acontece. Um bom exemplo é a conta digital do PicPay, que permite a retirada de dinheiro em caixas eletrônicos da rede 24 Horas. Mas isso é uma raridade para os mais de 50 milhões de usuários da carteira digital.
O crescimento das fintechs no Brasil
O ano de 2020 foi bastante produtivo para o setor de fintechs. Devido às restrições de mobilidade provocadas pela pandemia do coronavírus, mais pessoas recorreram aos serviços digitais, tanto para realizar pagamentos quanto para empréstimos, transferências e outras atividades bancárias.
De acordo com o relatório “2021 Global Fintech Rankings”, produzido pela Findexable em parceria com a fintech alemã Mambu, o Brasil se tornou um dos maiores ecossistemas de fintechs do planeta.
Segundo o relatório, o Brasil ocupa o 1º lugar em fintechs da América Latina e a 14ª posição em todo o mundo. O ranking global é liderado pelos Estados Unidos, seguido por Reino Unido, Israel, Singapura e Suíça.
Em relação às cidades, São Paulo é a 4ª maior do mundo em fintechs, ficando atrás apenas de São Francisco (EUA), Londres (Inglaterra) e Nova York (EUA).
Isso se deve a números bastante expressivos deste setor do Brasil. Em abril de 2020 havia 61 fintechs avaliadas em mais de 1 bilhão de dólares (os chamados ‘unicórnios’). Um ano depois, esse número saltou para 108 empresas.
No mesmo período, o montante investido nessa área também teve um aumento significativo. Saltando de US$ 199 bilhões para US$ 440 bilhões. Isso mostra que o setor de fintechs está cada vez mais maduro e se tornando cada vez mais importante na economia brasileira.
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