A pandemia da covid-19 impôs uma série de novos desafios a milhões de empresas em todo o planeta, em especial os pequenos negócios.
Devido às restrições vividas desde março de 2020, muitos estabelecimentos foram obrigados a rever seus planos e encarar uma nova realidade, sem a presença de clientes.
Com os consumidores reclusos em suas casas, as entregas se tornaram a principal solução para continuar operando.
E isso fez com que empresas dos mais diversos segmentos, de restaurantes a lojas de roupas, que ainda não trabalhavam com entregas, acelerassem a mudança em suas respectivas culturas para tornar o delivery parte de seus negócios.
Porém, apesar de algumas empresas terem abraçado o delivery por causa das restrições impostas pela pandemia, há quase um consenso atualmente de que as mudanças foram positivas para a maioria delas.
Brasil lidera o mercado latino-americano
De acordo com dados do site Statista, o Brasil é o líder no mercado de delivery na América latina, respondendo por uma fatia de 48,77%.
Em segundo lugar está o México, com cerca de 27,07%, seguido pela Argentina, que detém 11,85% de participação nesse mercado.
Até o final de 2021, estima-se que esses números ficarão ainda maiores. Algumas previsões apontam que o mercado de delivery irá movimentar cerca de 6,3 trilhões de dólares em todo o mundo até lá.
No mercado brasileiro, a maior parte das operações é dominada por Rappi, Ifood e UberEats, embora haja também um grande número de empresas de pequeno porte operando em cidades menores.
As três maiores empresas do setor no Brasil, aliás, registraram um crescimento significativo durante a pandemia.
Entre janeiro e dezembro de 2020, os gastos com delivery nas três aumentou 149%.
No mesmo período, o Ifood obteve um crescimento de 172%, enquanto a Rappi cresceu 121% e a UberEats teve um aumento de 37%.
Estima-se que o delivery tenha hoje cerca de 80% de penetração no mercado nacional entre os consumidores com menos de 50 anos. Atualmente, a frequência média de compras por essa modalidade no Brasil é de 18 por ano.
E-commerce
Apesar do setor de bares e restaurantes ter se saído muito bem com a experiência do delivery durante a pandemia, outros setores não tiveram um crescimento tão expressivo.
O setor de compras de bens de consumo não conseguiu aumentar tanto sua penetração, nem mesmo durante o período de isolamento social.
E isso ocorre porque 51% dos brasileiros afirmam que preferem fazer compras em lojas físicas, mesmo diante do risco de contrair o coronavírus.
O canal que obteve maior crescimento entre os consumidores nesse segmento foi o Whatsapp, que cresceu 9,4% entre setembro de 2019 e setembro de 2020.
Entre os principais entraves apontados para o crescimento dessa modalidade, segundo os próprios consumidores, estão a falta de funcionários para tirar dúvidas, desconfiança em fornecer dados, pouca variedade e preocupação com atrasos nas entregas.
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