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O sucesso no comércio eletrônico durante a pandemia no Brasil

A China, onde a doença se deu início, retomou suas atividades após meses de quarentena, já parte de alguns países europeus ainda tomam medidas para conter a disseminação do vírus, outros já voltaram as atividades mais normalizadas.

Nessa fase de pandemia do coronavírus, o Brasil sente os impactos na estrutura de saúde pública do país e quanto ao cenário econômico nacional. A essa altura temos maior compreensão de como vários setores da economia estão evoluindo e ganhando visibilidade, incluindo digitalmente.

Acompanhe como as mudanças de mercado e as oportunidades do comércio eletrônico podem se desenvolver nos próximos meses.

Como o e-commerce se desenvolveu durante a pandemia

Devido ao surto na China, a cadeia de suprimento foi fortemente afetada mesmo antes de se espalhar para o mundo, as empresas enfrentaram problemas de estoque, deixando muitos de seus próprios clientes desabastecidos.

As empresas de comércio eletrônico também enfrentaram dificuldades: pois como muitos dos produtos são enviados diretamente da China, as datas de vencimento não foram cumpridas. No entanto, alguns segmentos registraram um aumento significativo na demanda por bens de consumo básicos, como produtos de higiene e limpeza.

Segundo o site da Neil Patel, setores como finanças, alimentação, saúde, mídia e produtos farmacêuticos tiveram um aumento de até 35% em seus sites. Pesquisas apontam um aumento de quase 60% nas conversões on-line no segmento de alimentos.

À medida que a produção chinesa está sendo retomada, a oferta de bens está sendo normalizada, minimizando os impactos enfrentados pela cadeia internacional que depende dela.

Produtos de saúde tiveram aumento de 160%

O que começou com uma ligeira queda no mercado nacional em geral agora se vê uma curva positiva no consumo on-line em alguns segmentos. Em fevereiro de 2020, as vendas de comércio eletrônico no Brasil registraram queda de 7,7% em relação a janeiro, de acordo com pesquisa realizada pela Compre & Confie.

Esse resultado é devido à cautela dos consumidores digitais, que evitaram fazer compras em lojas on-line no início da pandemia, com base nos países mais afetados pelo COVID-19. Por outro lado, suprimentos de saúde registraram um aumento de 177,5%. As vendas e álcool gel cresceram 165%.

Além disso, é seguro dizer que categorias de comércio eletrônico como de alimentos e bebidas e produtos farmacêuticos cresceram.

Incentivo às compras digitais

Hoje, após o avanço da doença, a população é incentivada a ficar em casa, a fim de diminuir o contágio, crescendo a dependência digital, já que os serviços de entrega são a melhor alternativa para comprar mercadorias, além de evitar espaços lotados.

Segundo pesquisa realizada pela Coresight Research nos Estados Unidos, a população está recorrendo ao comércio eletrônico como uma opção para obter suprimentos básicos.

No país, quase metade (47%) dos consumidores consultados no final de fevereiro disseram que estão evitando compras em shopping centers e 32% estão evitando lojas físicas de rua.

O fato de os consumidores se distanciarem das compras físicas não significa que o consumo diminuiu; apenas migrou para mídia digital.

Na China, durante o surto, mais da metade dos consumidores (55%) usava plataformas de comércio eletrônico para se abastecer, de acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria. A quarentena incentivou compras coletivas no país.

Segundo a pesquisa, o WeChat, um aplicativo de mensagens semelhante ao WhatsApp, é considerado por 35% das famílias chinesas como um novo canal de compras, permitindo que os clientes comprem coletivamente e troquem produtos.

O Brasil segue um caminho semelhante: de acordo com uma pesquisa realizada pela NZN Intelligence, 71% dos brasileiros dizem que pretendem aumentar o volume de compras online. Produtos como higiene (80%), alimentos e bebidas (72%) e medicamentos (63%) são o foco principal durante esse período.

No entanto, esse hábito recém-introduzido para o público digital esporádico, que agora são incentivados a aumentar seu consumo on-line, deve ser visto com cuidado pelo mercado, pois os desafios com prazos de entrega e logística surgem e precisam de melhorias. 

O sucesso no comércio eletrônico durante a pandemia no Brasil

No Brasil, com a recomendação de ficar em casa e evitar aglomerações, o comércio eletrônico brasileiro encontrou uma oportunidade para fortalecer e continuar a incentivar a economia local.

Os varejistas de todos os segmentos tomam medidas para o incentivo ao consumo digital. O Magazine Luiza, por exemplo, permitiu o frete grátis em seu SuperApp para produtos que ajudam a conter o surto de COVID-19.

O aplicativo de entrega iFood disse que é muito cedo para calcular o impacto. No entanto, a empresa criou um fundo de 50 milhões para pequenas empresas locais e antecipa receitas de restaurantes que operam na plataforma.

Para incentivar as pessoas a ficarem em casa, a empresa de telecomunicações Claro anunciou que aos assinantes de banda larga que terão sua velocidade na Internet aumentada gradualmente. Os canais de TV pagas serão liberados gratuitamente, incluindo notícias, filmes, esportes e outros canais.

A demanda por opções de jogos on-line e serviços de streaming também aumentam acentuadamente, pois a população está procurando opções de entretenimento doméstico.

De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o setor registrou um aumento de 16% e a taxa de conversão média (que mede as visitas ao site que resultaram em compras) aumentou 8,1%.

O GPA, grupo responsável pelas bandeiras Pão de Açúcar, Extra e Assaí Atacadista, já lançou cinco centros de distribuição de e-commerce no Brasil: dois em São Paulo, dois em Rio de Janeiro e um em Brasília. O cenário econômico positivo no e-commerce também ajudou na abertura de novos empregos,” entre março e abril, contratamos mil pessoas, somente para a operação do e-commerce, tanto nas lojas quanto nos centros de distribuição”, afirmou o grupo, em nota enviada ao Metrópoles.

A iniciativa deu tão certo que já está prevista a abertura de mais três centros de distribuição, ainda este ano, em Pernambuco, Ceará e Minas Gerais.

Esses pontos deverão gerar aproximadamente 500 empregos, com probabilidade de aumento de acordo com a demanda operacional.

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