A Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio – ABMRA, realiza uma pesquisa a cada três anos e neste ano os dados revelaram que o homem do campo está superconectado, buscando novas informações e se comunicando pelos mais diversos meios digitais com facilidade e velocidade.
Jorge Espanha, presidente da ABMRA, diz que a pandemia acelerou tal processo e que o produtor rural está buscando cada vez mais Lives e Webinars atrás de maiores conhecimentos técnicos específicos e qualificados para sua vida pessoal e profissional.
Foi identificado que a idade média dos produtores hoje é de 46,5 anos, número 3,1% menor em relação ao estudo feito em 2013 e que demonstra a atualidade da produção agrícola, permeada por drones, GPS, aplicativos de celular e máquinas operadas sem a necessidade da mão-de-obra humana.
Toda essa conectividade é atraente e se torna um dos principais motivos para que os jovens permaneçam onde seus pais construíram toda uma vida, com mais conhecimento acadêmico sobre o assunto, já que 21% desses produtores têm curso superior.
Outra mudança apontada foi o uso de smartphones, os indicativos hoje mostram que 61% dos produtores estão usando a tecnologia; bem diferente dos 17% de alguns anos atrás. Além disso, cerca de 75% dos produtores têm acesso à internet e usam redes sociais. Desse universo, 96% usam o WhatsApp, 67% o Facebook e 24% o YouTube.
O agro está na Bolsa de Valores, está na mídia e vem mostrando cada vez mais sua importância e poder de consumo, passou da hora das grandes metrópoles investirem cada vez mais no Marketing Rural, a tecnologia está a favor do produtor rural e a favor do Brasil.
A MFRURAL, referência importante do AGRONEGÓCIO, destaca que em 2019 foram movimentados em seu Marketplace 2,5 bilhões de reais, o que comprova a importância econômica no segmento para o país.
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