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Sucesso de TikTok incomoda a administração Trump

No começo do surto de Covid-19, a rede social TikTok se tornou o segundo aplicativo mais baixado na web e bateu mais de 1 bilhão de instalações apenas na loja do Android e observando esse grande destaque e crescimento do aplicativo, nosso CEO – Alex Baptista fez uma análise para o site Meio & Mensagem sobre o TikTok e sua influência no mercado brasileiro e mundial. Para ler o artigo na íntegra clique aqui.

Com a pandemia do novo coronavírus, as redes sociais registraram crescimento no número de notícias sobre o assunto sendo compartilhadas, inclusive as redes vêm se preocupando quanto ao combate à disseminação de anúncios abusivos e as fakes News.

O número de vídeos e de transmissões ao vivo aumentarem exponencialmente, nesse cenário, o YouTube e o TikTok notaram um dado interessante, boa parte dos conteúdos produzidos tratam de tutoriais ensinando a como elaborar uma máscara caseira.

Ao pesquisar por “máscara facial DIY” no YouTube, por exemplo, são exibidas centenas de resultados ensinando a fazer o item com vários materiais e formas. No TikTok, o fato se repete e, inclusive, Marc Sebastian, criador da rede social, é um grande incentivador da causa e, em vídeo publicado no seu perfil, ensina a costurar máscaras caseiras de tecido.

O TikTok é um recente fenômeno que já estava começando a “bombar’ forte nas redes sociais, antes desta pandemia que fez aumentar ainda suas criações e acessos a elas. Para se ter uma ideia, no final de março começo do surto de Covid-19, a rede social TikTok se tornou o segundo aplicativo mais baixado na web e bateu mais de 1 bilhão de instalações apenas na loja do Android.

No ano de 2019 o TikTok foi baixado mais de 750 milhões de vezes, segundo dados da consultoria Sensor Tower. Foram várias dezenas de milhões de downloads a mais que Facebook, Instagram, YouTube e Snapchat obtiveram no mesmo período.

O app está disponível em 150 países e 75 idiomas. Na Índia, até o momento seu principal mercado, quase um terço da população já baixou. A mesma porcentagem se aplica aos Estados Unidos. Desses 500 milhões de usuários, cuja média de idade varia entre 16 e 24 anos, 90% visitam a rede social mais de uma vez por dia, durante cerca de 52 minutos. O que equivale a nada menos que um bilhão de vídeos vistos a cada 24 horas.

Não demorou para o TikTok se tornar uma máquina de fazer dinheiro: a mesma agência estima aumento de 521% em sua receita anual. Só é possível recorrer a dados de terceiros, pois a empresa não divulga suas cifras comerciais. No mercado, seu valor estimado chega a US$ 75 bilhões!

No Brasil, a empresa ainda não abriu seus números, mas, segundo a consultoria ComScore, o número de usuários aumentou mais de 300% em 2019. Estima-se que mais de 7 milhões brasileiros já usem o aplicativo. Como seus concorrentes, a publicidade é a base de seu modelo de negócios. Para obter lucro, depende de ter grande tráfego e bilhões de visitas e, adivinhem? Isso o TikTok tem de sobra.

Como a administração de Donald Trump poderá ‘banir’ o TikTok

A administração Trump está aparentemente considerando uma proibição de aplicativos de mídia social chinesas, incluindo o popular aplicativo de vídeo TikTok. O secretário de Estado Mike Pompeo mencionou a possibilidade, dizendo ser “algo que estamos olhando” em uma entrevista à Fox News.

Também comparou o TikTok com a Huawei e a ZTE, duas empresas que sofreram consequências muito reais depois de atrair a ira do Governo dos Estados Unidos. Com a tensão crescente entre os EUA e a China, Trump tentar banir o TikTok não está fora de questão — e embora não seja tão simples poderá causar problemas para a empresa e seus usuários.

É verdade que o TikTok foi banido dos telefones de trabalho de muitos funcionários do governo, incluindo membros do exército dos EUA, e alguns legisladores estão pressionando por uma restrição ainda mais ampla.

O TikTok é uma subsidiária da empresa ByteDance, com sede em Pequim, e os críticos levantaram várias questões em torno de suas práticas globais de privacidade e seus potenciais laços com o governo chinês.
Embora o TikTok diga que armazena dados de usuários americanos nos EUA, há uma preocupação persistente de que possa passar informações para agências estatais chinesas.

O TikTok negou repetidamente que compartilha informações dessa forma, e diz que as diretrizes de moderação não são mais usadas.

O sucesso do aplicativo também confirma o poder da tendência tecnológica do país asiático, afinal o app queridinho do momento vem da China, e não do Vale do Silício. No futuro, saberemos quais outras novidades digitais surgirão vindas da Ásia, mas o presente está aqui, milhares de usuários continuam baixando o TikTok diariamente e confirmando que esse fantástico aplicativo veio para ficar.

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