Mesmo ainda restrito a usuários convidados e disponível apenas para usuários de iPhone, a rede social Clubhouse já se tornou uma das maiores febres recentes da internet.
Com o seu sistema de salas organizadas por temas, através do qual é possível discutir qualquer assunto por meio de mensagens de áudio, milhões de usuários já testaram e aprovaram a nova rede.
E é óbvio que as marcas não deixaram por menos e também já se fizeram presentes por lá, gerando conteúdo e se engajando com os usuários da plataforma.
Um dos maiores exemplos é o BBB. O diretor geral da atração, Boninho, já fez uso da nova rede social para interagir com fãs e falar a respeito do reality show da Globo.
Também tivemos o Athletico Paranaense, sendo pioneiro no uso da rede pelos clubes de futebol. O Furacão aproveitou a repercussão do Clubhouse e transmitiu por lá um de seus últimos jogos no Campeonato Brasileiro.
E é claro que toda essa avalanche do Clubhouse acabou acendendo o sinal de alerta nas outras redes sociais.
Twitter entra na briga pela interação em áudio
O Twitter, que já vinha testando há alguns meses uma função bastante parecida com a dinâmica do Clubhouse, deve ser a primeira rede a lançar um contra-ataque.
Alguns usuários do microblog já possuem a função de gravar áudios. Com isso, o Twitter pode aproveitar sua base de quase 200 milhões de usuários para enfrentar o Clubhouse nesse novo modelo de interação nas redes.
Porém, apenas uma grande base já estabelecida pode não ser suficiente para vencer a queda de braço com o novo serviço.
Vale lembrar que, há pouco menos de um ano, o Twitter entrou na onda dos onipresentes stories e lançou o Fleets, que são basicamente uma imitação do recurso do Instagram.
Porém, apesar dos seus milhões de usuários, o microblog não conseguiu emplacar os Fleets. Ainda que seu uso esteja em crescimento, não dá para dizer que há uma concorrência real com o Instagram nesse sentido.
O que esperar para o futuro
Não dá para saber o que ainda vem por aí, mas é claro que sempre podemos apostar em outras redes copiando o que dá muito certo em alguma delas. E esse é o caso do Clubhouse, pelo menos por enquanto.
Ainda que alguns apontem o Clubhouse como uma mera moda passageira, podemos esperar que o Facebook, o Instagram e até o Youtube também acabem empreendendo esforços para entrar na briga das salas de chat por áudio.
Embora não seja surpresa se ocorrer aquilo que é de praxe no Vale do Silício: algum deles acabe comprando o Clubhouse.
A nós, só resta aguardar e conferir os próximos movimentos das Big Techs.
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